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Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofisicas

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Insipiração ou Transpiração

Autor: Paulo Chaves*

Na antiguidade, quase tudo o que o homem não conseguia explicar através da sua razão ele atribuía a uma origem sobrenatural. A beleza das obras de arte, por exemplo, era explicada como sendo produto de DEUSAS (Musas) que inspiravam os artistas. Tais explicações colaboraram para que a figura do artista sempre estivesse envolvida por um certo mistério.

Na verdade, os motivos que despertaram no artista o desejo e a idéia para que ele realizasse sua obra, ainda em nossos dias, não estão completamente explicados. Porém, diversos estudos efetuados neste campo superam a “Teoria das Musas” e nos revelam que a criação de uma obra de arte depende, em muito, de um amplo trabalho de pesquisa e de “transpiração” por parte do artista, conjugados, naturalmente, com um certo dom inato que ele deve possuir. (SERIEXIS).

Hoje, alguns estudiosos admitem que o processo criador da obra de arte compreende basicamente quatro fases distintas, que vamos conhecer agora.

1. Preparação

O artista sente disposição ou vontade para fazer sua obra, motivado por algumas emoções não totalmente definidas, que ele não consegue exprimir. Então, para realiza-la, ele procura caminhos e idéias, lendo, pesquisando e informando-se sobre o assunto.

2. Desenvolvimento

O artista vai desenvolvendo lentamente as idéias de sua obra, até mesmo quando está pensando em outras coisas. Nesta fase, as suas emoções vão se tornando cada vez mais nítidas e as possíveis soluções para exprimir artisticamente sua obra já começam a surgir.

3. Iluminação

É o momento em que surge a idéia final, a solução desejada. É a INSPIRAÇÃO, que deve ser entendida como uma conseqüência das fases anteriores.

4. Realização

Com a iluminação, o artista começa a fazer sua obra, pondo em prática as idéias anteriormente concebidas. Aqui, mais do que nunca, é necessário ao artista um amplo domínio do meio de sua arte: não poderá ser pintor aquele que não entende de tintas e pincéis. Durante a realização, o artista naturalmente faz uma REVISÃO das idéias iniciais. Ocorre, muitas vezes, a modificação de algumas idéias, à medida que ele vai executando sua obra. A própria realização lhe sugere novas idéias.

*Paulo Chaves – Licenciado em Psicologia, Astrônomo, Terapeuta Holístico, Teólogo, com formação em Medicina Tradicional Chinesa (Acupuntura), Terapia Floral, Cromoterapia, Fitoterapia e Terapia de Regressão. Livre pensador, pesquisador independente, professor de grupos em trabalho de desenvolvimento pessoal, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas Psicobiofísicas, palestrante e conferencista.